!! Dias Assim !!

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!! Almas Frágeis, Corações Valentes !!

O Pássaro de Asas Fracas

Certa vez conheci um pássaro

que tinha medo de voar,

não porque fosse covarde,

nem que tivesse medo de altura.

Suas asas quando batiam

doíam como navalhas soltas no ar

talhando-lhe as brancas penas

já cansadas de tanto tentar.

Ele se recolheu no seu ninho,

cresceu solitário,

e a sua volta nasceram espinhos

ponteagudos e maldosos.

Os espinhos lhe torturaram tanto

que a dor de estar só foi tão pesada,

que voar era a única maneira

de abandonar as lembranças passadas.

E pela primeira vez ele foi livre.

Voou em meio a tantos outros pelo céu.

Nem mesmo a dor das asas ou da ferida dos espinhos

o impediu de seguir.

E ele foi solto,

vagando pelo infinito azul.

E se esqueceu de tudo:

da dor, do medo, da solidão.

(Lana Aurik)

!! Tem coisas que a gente não sabe explicar !!

Breve Homenagem

Nas noites nebulosas ele surgiu

como um pássaro prateado

pra me guiar no escuro.

Suas asas brilhavam e eu não tive mais medo

de nada...

Em dias quentes

foi a sombra sorrateira

que escondeu dos raios cruéis

a pele nua incapaz de sentir

mais nada...

Não me importaria se fosse o sol,

a luz da lua,

o brilho das estrelas,

ou simplesmente

o nada...

Pois seria sempre

o intocável, imutável

mentira ou verdade,

sentimento inexplicável,

amor...

(Lana Aurik)

Homenageando aquele que trás em si todas as formas e significados deste sentimento tão perturbador.

Parabéns! Feliz aniversário e que tenhamos muitos mais 26 de novembro pra comemorar juntos!

Te Amo!

!! Você é capaz de Calcular? !!

A Física do Sexo

Um infinito de retas

perdidas entre as curvas,

envoltas num volume imensurável,

sob efeito da capilaridade de vasos,

resultado da cinética mecânica

da aceleração inconstante,

gravitando em órbitas atemporais relativas

perdendo a óptica psicodélica

da matéria intangível

de um átomo divisivel...

que jamais será descrito em cálculos.

(Lana Aurik)

!! Para Bom Entendedor... !!

Os Olhos do Mal

Eles estão por toda parte.

Eles sussurram, eles se escondem.

Eu sei o que eles são.

Não são vozes, não são maus gênios,

são vampiros sedentos

de um sangue vermelho,

mas o querem negro como a morte.

E o que será?

Serão os cães do inferno

ladrando entre as chamas?

Não.

São os abutres infames

a espera de carniça,

da fétida delícia que eu lhes possa oferecer.

Chorai corja maldita,

com minha luz vos cegarei,

e vós sereis apenas sombra

daquilo que conquistei!

(Lana Aurik)